terça-feira, 5 de julho de 2011

Introdução

Poderíamos lembrar que as histórias em quadrinhos, ao gerar novas
ordens e técnicas narrativas, mediante a combinação original de
tempo e imagens em um relato de quadros descontínuos, contribuíram
para mostrar a potencialidade visual da escrita e o dramatismo que
pode ser condensado em imagens estáticas.


Introdução

Faz tempo que os quadrinhos estão presentes nas escolas. Houve uma época em que circulavam, sorrateiramente, por baixo das carteiras ou eram camuflados entre as páginas do livro de estudos. E se fossem descobertos, era confusão na certa: confisco, castigo, bilhete para casa e até ameaça de ser mandado para a tão temida Secretaria!
Mas os tempos mudaram, as escolas se transformaram. Ainda que não com a rapidez de muitas transformações sociais e tecnológicas, as novidades da chamada indústria cultural vão aos poucos entrando no ambiente escolar. Os próprios alunos, alguns professores, determinados projetos, enfim, são variados os portadores das mudanças.
Como uma fileira de pequenas formigas diligentes e carregadeiras, crianças, jovens e adultos, todos, vão levando nas pastas, mochilas, bolsas e, sobretudo nas conversas e na imaginação, as experiências vividas além dos muros das escolas. São redes que se tecem a partir das conversas e das trocas que acontecem cotidianamente, nos pátios, nos refeitórios, nas bibliotecas escolares, nas salas de aula. Hoje as histórias em quadrinhos são valorizadas como gênero literário que conjuga imagem e palavra, símbolos e signos. Sua linguagem se insere nos campos da cultura e da arte. Autores como Humberto Eco e Nestor Canclini, citado em epígrafe, entre outros, estudiosos da chamada cultura de massa valorizam o potencial das HQ.

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